níveis diferentes do jogo
é,
pelo jeito não sou eu,
é ele, sim,
que se encontra em outra fase do jogo
e tão bem dessa forma
descobrindo-se e revendo conceitos e sentimentos
que não se permite seguir em outra direção
os pés fincados no chão
admirável
mesmo que desejável,
por mim,
que não fosse seguido assim
pois o sentimento perdura
após algum hiato, ele estava escondido ali
se fazendo ver bem no momento em que
me encontro me sentindo sozinha
por tamanha pressão por todos os lados
eu sei que ele não me deve nada
além de respeito e um certo carinho
o qual ele fornece um tanto bem e maior do que o mínimo
sei que é sobre ele, até onde a paixão vai
sabendo que eu consigo ir em frente até onde eu puder
guardando, superando e ou renovando esses sentimentos
assim como já deixei claro
e se não houver tais ações de minha parte
a porta pro fim desse tipo de relação entre nós estará sempre ali, com a chave na mesma
mesmo que machuque, vai machucar menos do que continuar onde não poder haver retorno nem futuro
pois afinal eu sei que o sentimento não é algo que pode ser forçado sobre alguém
é sim, algo construído com o tempo
e eu não posso viver numa utopia eterna esperando por ele
eu preciso focar em mim e dizer para mim na imagem refletida no espelho
e ao fechar os olhos, para esses pensamentos massivos:
eu sei qual é o meu limite, e sei também aonde vai o limite do outro que gosto
da mesma forma: observando e vivendo cada dia, ambos intensamente.
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