Em Seu Delírio.

não gosto
de estar sob o controle do álcool
por muito tempo
seja sozinha ou acompanhada
perco o controle
das vírgulas e malícias
das risadas
do equilíbrio de mente e corpo
inconsequente tamanho de tempo e espaço

números
pessoas
sonhos
realidades
distorções
continue andando
ou tentando

prefiro e adoro tanto
estar na vibração tão calmaria da erva
por pouco ou mais tempo
seja no coletivo de mim comigo ou com outrém
me encontro no controle
sem a corda ao redor do pescoço
pé ante pé
uma respiração profunda atrás de outra
inconsciente da própria ciência do universo teu e do redor

eloquente
quente
dentre
meu véu
e atmosfera
ansiedade que vai
leveza dançarina que faz lar

a morte
o delírio
tango
jazz
aumente o volume
liberte-se da sua maneira
por parte ou inteira
somos feitos de água
pra correr
escorrer
e se refazer.

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