Leve Morte de Tudo.

E não foi pra ser
De vez
Ou por agora
Talvez seja um dia
Talvez fique como memória e lição
Nesse carnaval de universos
Ha um segredo guardado
Não escondido
É mais um tesouro
Se alguém descobrir a graça, chega a um fim
E não há mais razão para continuar
Nessa voracidade por tudo.

E novamente não foi pra ser
De vez
Ou por hora
Talvez um dia
Talvez fique como recordação no olhar,
no momento em que se aprendeu
finalmente
Ai, querido
Como eu e você
Como a morte e eu
Como tudo o que vivemos
E sobrevivemos
Celebramos
E deixamos pra trás
Errando
Amenizando
Nunca sabendo se foi o certo a fazer

Segredos
Tesouros
Graças dessa vida
Que chamamos de nomes
Como o demônio que nos habita.

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