Sétimo Céu.
nada deveria escrever para não chorar
no entanto, escrevo depois de me derramar
almejando que essa prévia de paz
durasse bem mais
do que esse breve momento
tão encanto
ao céu
questiono o que sou
e suas causas
as últimas palavras se acasalam
sozinhas
latentes
no início do degradê do pôr neste cosmos a minha volta
que os pássaros anunciam
foi um piscar de olhos
ligeira morte do fôlego
que pareceu durar o infinito
um tanto de ecos na prisão
para a qual a volta terá que existir
expeliu o grave
harmonizou o que houve
ainda que ardor
foste inspiração
tentará permanecer assim
tão ave
ao sol.
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