Desde a Raiz.
querem o meu oblívio
enquanto tudo o que eu almejo
é harmonia
da melodia da vida
à desafinação dos pensamentos
tentando me manter fora de perigo
mas as coisas más ditas me puxam como se estivessem acorrentadas em mim
desde o ínicio
interpretações erradas
pontos e vírgulas dramáticos
fins talvez didáticos
mais invasores do que nunca
um ano de longas escadas e escorregadas aos abismos de almas
nossas e dos outros
sinto como se eu estivesse em devir
não me permitem explicar a trama verdadeira
do toque dentro da pele não permitido
mentes interromperam meu livre arbítrio
lembranças pisaram no resto
não houveram mentiras
apenas omissões e negações de realidade
nada pessoal, foi algo meu, próprio, auto, motor
tenho a utopia da compreensão e calmaria do outro lado
porem tudo o que prende nas veias como estática
são angústias e traumas
e não julgo
afinal, todos temos esses pesos
mas somos todos feitos apenas disso, tendo que nos mostrar pesados ao tudo e a todos?
onde está a resiliência que deveria vir de brinde com o crescimento?
um amadurecimento com falhas
o coração abandonado e despido
arrependimentos nos vestem
a saudade vai ser parte da história
a qual o uso de almas não existiu
mas o abuso foi mais do que real.
somos todos cada um por si afinal.
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