reconhecimento.
presa entre termos. entre pensamentos desconexos. tantas inseguranças disfarçadas. um rumo o qual desconheço, assim como meu próximo passo. de qualquer forma, são surpresas que nossas ações nos trazem. afinal não podemos prever nada. pisca e foi embora. no meio de uma respiração e outra, eu percebo que eu não quero ter controle. e eu tento, como se fosse ajudar em alguma coisa. caminhos cortados pela própria escolha. às vezes é melhor seguir sozinho.
tudo o que eu queria de verdade era começar um novo livro, mas no contexto de não apenas virar a página, e sim mudar o habitat, de rumo, de zona de conforto. arrancar o telhado, ao invés de subir nele em noite de lua. me banhar na chuva, em realização, em compreensão, em paz. sei que vou chegar onde desejo. talvez eu só quisesse agora um manual de instruções pois cresci a base de intuições, e nem sempre elas estão certas ou são realmente o que aparentam ser. podem ser loucura da cabeça, influência do redor, um crime bem arquitetado porém mal cometido. me sinto acordada e sem reação, consciente e descrente. o sol que quero alcançar demora um tempo. eu só tenho que aprender a esperar, tirar a panela do fogão enquanto não há os ingredientes que se necessita.
está logo ali, posso sentir já correndo no meu sangue além da minha imaginação de tanto que desejo. não quero fazer perguntas pois lá no fundo eu sei quais são as respostas. não quero mais continuar aqui, quero sim reconhecer meu reflexo em meio há tantos no mesmo espelho.
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