desigualdade nervosa
acreditar em dogmas mais antigos que essa humanidade
é normal
agora ajudar quem mais necessita
e sua rios todos os dias para se sustentar, não
a realidade no olhar de grandes corporações não é a realidade no olhar dos que não sabem o dia de amanhã
não é a que faz tremer as mãos e traz dor ao estômago
é uma desigualdade imensurável
que assusta
só aqueles
que lutam demais
e recebem de menos
o egoísmo dessa humanidade me dói no âmago
todas as indústrias sangram dinheiro
e à nós, meros guerreiros, falta sangue
pois todo dia transpira com o suor
a injustiça é tamanha
e nossa voz tão alta parece sussurro
a evolução precisa correr como rio
mas se não permitem,
o que podemos fazer além de nos dar demais
a ponto de não nos reconhecemos mais?
se é que todos se conhecem
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