Ao Impuro Fato de Ser.
Venha cá, me diga como se sente
Se não conseguir traduzir em palavras,
Me mostre como se sente
Me leve nos cantos escuros, se ame, se abra
Abracadabra
A magia está nos detalhes das sensações,
Nas reviravoltas e tremidas de tantas pequenas - grandes - ações
Beijo roubado, strip-tease com aquela playlist, transa-surpresa.
O que você sente?
Como se sente?
Flui como onda em tempestade
Ou como vento em serenidade?
Momento de suspense
e sedução
Aquele olhar de interesse
e tesão
Flexibilidade de mente
e corpo
Trançados, doentes
De desejo
com sentimento e consentimento -
desabando e desabafando
Em posições aleatórias
Afinal o que vale é o prazer,
É a consciência, inteligência, beleza
Desde saborear uma sobremesa
À uma buceta - livre para quando quiser
E, depois, sem folego, tantas histórias
Apenas pelo impuro fato de ser.
Sem tabus ou tarjas pretas
Haverá de ter corpos nus e mentes abertas
Como minhas pernas ao imaginar meu orgasmo ao te ver
Sendo assim, não preciso lhe ter
Só preciso de livre, solto, oscilantemente excitante
Prazer.
Venha com tudo e muito mais
Se conheça e reconheça
Aqui não há espaço para frígidos e frios
Um tímido, dois desinibidos, que se faça trios
Chega mais perto, toca, abraça
Se envolva aos poucos, se esquente rapidamente
Todos os tipos de drogas naturais estão no jogo,
e, como tudo em seu todo,
com gostinho de (te) quero mais.
Use e abuse de sua sensibilidade
E imagine o que quiser, como quiser
Como já disse, do sorvete ao boquete,
Se a carapuça lhe serviu,
Assim como a interpretação,
O choro é livre.
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