Blues Meio-Amargo.
realmente,
o esquema é amar tudo como nunca antes
e a nada se apegar
nem um animal
nem um céu
nem uma pessoa
nenhum detalhe se quer
qualquer coisa pode te quebrar em mil pedaços
e tu nem perceber, ou perceber tarde demais.
talvez capricornianos estejam certos,
vivem apenas para o que é necessário
ter medo sim de se apegar
aka de se machucar
a razão é simples:
somos todos frágeis demais
para esse drama todo chamado sociedade.
Damos demais para quem dá de menos
ou que nem um sorriso esboça
somos menos do que merecemos
e guiamos a nós mesmos para baixo
achando que é o certo a fazer.
o espelho em frente a nós é pequeno demais
é pouco, não é o bastante, é muito comum já
a solidão é a cortina vermelha da sala de estar
a beleza é suspiro, gemido, sorriso de canto, olhar penetrante
olho o relógio, vestido de sinal amarelo
não vou para frente, nem posso voltar.
preciso de algo que me anime, excite, desperte.
eu sou problema, e ainda assim tu se encanta.
uma visão em forma de sonho se escondendo atrás da saia da mãe
a taça de vinho imaginária esquentando,
Norah ao fundo
cabeça a mil
a distância de mim mesma é tão grande
e o gps não funciona
a bússola muito menos
um doce blues
uma vida meio-amargo
não suspire, lembre-se de respirar, menina.
o esquema é amar tudo como nunca antes
e a nada se apegar
nem um animal
nem um céu
nem uma pessoa
nenhum detalhe se quer
qualquer coisa pode te quebrar em mil pedaços
e tu nem perceber, ou perceber tarde demais.
talvez capricornianos estejam certos,
vivem apenas para o que é necessário
ter medo sim de se apegar
aka de se machucar
a razão é simples:
somos todos frágeis demais
para esse drama todo chamado sociedade.
Damos demais para quem dá de menos
ou que nem um sorriso esboça
somos menos do que merecemos
e guiamos a nós mesmos para baixo
achando que é o certo a fazer.
o espelho em frente a nós é pequeno demais
é pouco, não é o bastante, é muito comum já
a solidão é a cortina vermelha da sala de estar
a beleza é suspiro, gemido, sorriso de canto, olhar penetrante
olho o relógio, vestido de sinal amarelo
não vou para frente, nem posso voltar.
preciso de algo que me anime, excite, desperte.
eu sou problema, e ainda assim tu se encanta.
uma visão em forma de sonho se escondendo atrás da saia da mãe
a taça de vinho imaginária esquentando,
Norah ao fundo
cabeça a mil
a distância de mim mesma é tão grande
e o gps não funciona
a bússola muito menos
um doce blues
uma vida meio-amargo
não suspire, lembre-se de respirar, menina.
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