Realismo.
De onde vem tantas palavras?
Tanto texto, tanta declaração, tanta verdade
Todos vomitados de uma mente conturbada
Querendo não ter lembranças
Oh, Lacuna Inc., seja real
Pois eu não consigo dormir.
Me pinte, como uma de suas francesas.
Mas não engane o público.
Não ponha um sorriso.
Capture minha morte tão viva.
Segure meu coração.
Um realismo, detalhismo, pontilhismo:
Nada distorcido, mesmo tão por outrem.
Mostre minha hemorragia.
Voz grossa, olhar de veludo.
Não posso mais me apaixonar.
Essa alma velha cansada e sua luz imortal.
Uma face doce como seu interior.
Como de alguma forma eu sou. Ele me vê.
Eu permito, se quiser, abrace meu espirito com o seu.
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