Uma lua negra não dura para sempre.
O amor próprio é a única coisa que brinca de montanha russa, mas fica. Apesar de tudo e todos, e da forma mais singela, este permanece. Seja no seu sorriso, olhar, curvas, seios, costas, qualquer parte do seu corpo. Mesmo sem percebê-lo. Ame-se pela parte que te cativa. Deixe fluir esse amor. Deixe evoluir e te fazer bem. Você consegue. Na solidão sentida, este é seu momento. Abale-se embalando-se conforme a música, o céu, a loucura que nos consome como anos em abdicação por negação de toda a arte em caos que somos. Que alias, eu nunca pertenci a sanidade. Sou depressiva ansiosa esquecida, me perco mas continuo no desejo. A profundidade é para os fortes que se acham fracos. Meu universo sempre em expansão. Meu amor ruge. E por ti, mergulha.
Esses dias ruins são aprendizado, prova, aula de desvio. O medo não é um contrário do amor, só os 50 mililitros de 5 litros de nós. Que haja vivacidade como sinfonia ressonante. Feche-se ao que há de ruim. Mesmo que por alguma fresta absorva um pouco. A culpa não é sua. Conquiste coisas materiais, pois o amor já vive em ti. Em toda sua escuridão e luz. Feitiçaria kármica para quem ousar tocar com más intenções. Deixa eu te abraçar. Deixe se encantar. Deixe-se amar. Tu és o bastante para si. Tuas crises são todos os medos despertos. Respire. Chore. Desabafa. Deixa ir embora sem olhar para trás. Saiba que tu serás lua nova, amante.
Uma lua negra não dura para sempre.
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